A chuva pode ter dado trégua no Norte da Itália, que receberia a F1 neste fim de semana. Mas o Autódromo Enzo e Dino Ferrari, palco do GP da Emilia-Romagna cancelado nesta quarta-feira, ainda carrega os rastros das enchentes que provocaram oito mortes e deixaram mais de 130 mil desabrigados na região. O circuito foi reaberto na manhã desta quinta após dois dias de interdição, para a desmontagem dos equipamentos de cada time que já havia se instalado no local.

A Fórmula 1 decidiu não prosseguir com a etapa, que valeria como a sexta do campeonato, após pedidos do vice primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini. A categoria alegou que não desejava sobrecarregar os serviços públicos do país.

Os organizadores da prova confirmaram que o público, em posse dos ingressos para a corrida de 2023, poderá ser ressarcido ou manter as entradas para a edição 2024 da etapa.

As áreas mais afetadas no Circuito de Imola foram os setores de transmissão da F1, e os paddocks da Fórmula 2 e Fórmula 3, que também correriam no fim de semana. De acordo com o jornalista espanhol Abert Fabrega, equipamentos eletrônicos foram perdidos devido à agua e lama que invadiram o autódromo.

As chuvas que atingiram Emilia-Romagna e região provocaram cheia em 14 rios – incluindo o rio Santerno, que corta o Circuito de Imola. Mais de 13 mil pessoas tiveram que deixar suas casas; entre elas, funcionários da AlphaTauri e suas famílias. A sede da equipe fica em Faenza, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes. A fábrica, porém, não foi atingida.

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