A F1 2023 terá uma novidade na classificação do GP da Emilia-Romagna, sexta etapa da temporada, neste sábado. Em conjunto com a fornecedora de pneus, a categoria vai implementar, como teste, obrigatoriedade do uso de compostos específicos na sessão de três segmentos. Por consequência, o número de jogos de pneus de pista seca também será reduzido para o fim de semana.

Durante a sessão em Ímola, os pilotos – e os tempos de volta – seguirão uma evolução, partindo dos compostos mais duros para os mais macios. No Q1, os 20 carros na pista deverão usar pneus faixa branca; no Q2, será mandatório o uso de pneus médios. No Q3, segmento que define o top 10 do grid e a pole position, todos usarão compostos macios.

Isso significa uma redução, de 13 para 11, dos jogos de pista seca que cada piloto terá à disposição para o evento inteiro. Por consequência, será reduzido o impacto ambiental gerado pela produção e o transporte dos pneus – explicou Mario Isola, diretor de automobilismo da Pirelli.

O experimento, chamado pela F1 de “ATA” (alocação alternativa de pneus, na sigla original em inglês), já foi questionado por Max Verstappen. Em março, o líder do Mundial disse “não ver benefício” no teste, revelando ainda preocupações com as condições climáticas em Ímola.

Espero que não esteja frio em Ímola, senão vai ser bem traiçoeira (a evolução dos pneus duros no Q1). É o mesmo para todos, mas não acho que precisemos fazer esse tipo de coisa na classificação. Não vejo o benefício disso. É melhor assegurar que todos os carros estão próximos uns dos outros e mais competitivos, em vez de apimentar as coisas dessa forma, que eu creio ser provavelmente pelo espetáculo – disse.

A região da Emilia-Romagna está sob alerta vermelho do Departamento de Proteção Civil da Itália, que destaca previsão de ventos fortes, precipitação intensa e alto risco de inundações para esta terça-feira, com chance de deslizamento de terra.

Fonte Internet