Não são raros os estudos que apontam os hábitos de vida como responsáveis por promover ou prejudicar a saúde.

O alto consumo de alimentos ultraprocessados, que contém altos níveis de gorduras saturadas, açúcares refinados, sal e aditivos químicos, por exemplo, foi citado no Simpósio Internacional sobre o Futuro dos Alimentos, ocorrido em junho deste ano, em Roma, como um dos principais fatores que contribuíram para que mais de 2 milhões de adultos no mundo estejam acima do peso.

No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2017 já apontava que 53% da população estava com sobrepeso.

O nutrólogo Antônio de Barros, CRM 2665, médico da Unimed Teresina, explica que apenas 10% da condição global da saúde de uma pessoa é determinada pela genética e hereditariedade, enquanto que os outros 90% são adquiridos pela maneira que o indivíduo vive. “A grande maioria das doenças crônicas ocorrem entre 50 e 60 anos de idade, não sendo fruto do que se fez no dia anterior, mas do que de fez ao longo da vida e, muitas vezes, do que se deixou de fazer”, alertou.

Os hábitos não-saudáveis de vida, como sedentarismo e consumo de alimentos gordurosos e açucarados, sobretudo processados, são os fatores de risco à saúde. “A grande maioria das doenças está associada a hábitos inadequados de vida, então a alimentação é, dentro dos promotores de saúde, talvez o fator mais importante, juntamente com a atividade física e ‘viver em paz’”, relacionou.

Fonte Internet