O consumo de adoçantes artificiais é muito comum, principalmente, entre as pessoas que querem emagrecer sem renunciar a paladares mais doces. Como o açúcar – produto tradicional para deixar os alimentos adocicados – é extremamente calórico, o uso de substâncias químicas sem calorias se torna, automaticamente, a opção mais fácil. No entanto, dependendo de fatores como frequência, quantidade e qualidade, esses compostos podem gerar alguns prejuízos para a saúde e, inclusive, aumentar o risco de desenvolver câncer

Ao menos foi o que indicou uma pesquisa, envolvendo mais de 100 mil pessoas e realizada pelo periódico científico Plos Medicine. Segundo os estudiosos, o aspartame – popular adoçante artificial – foi associado com um aumento de 15% no risco de todos os cânceres e de 22% no risco de câncer de mama. Além disso, também foi identificado uma maior incidência de tumores ligados à obesidade em pessoas que utilizam a substância.

Açúcar também pode provocar câncer

No entanto, engana-se quem pensa que, após esses indícios ligados à ingestão de adoçantes artificiais, o uso de açúcar voltaria a ser o mais indicado. Além de ser muito calórico, o produto também provoca um aumento no risco de desenvolver câncer.

“As células cancerígenas, assim como todas as outras células do organismo, precisam de fontes de energia para sobreviver. Enquanto algumas células retiram essa energia do oxigênio, outras, como as células neoplásicas, utilizam como fonte de energia a fermentação do açúcar. Dessa forma, o açúcar, mais especificamente a glicose, pode impulsionar o desenvolvimento do câncer, já que alimenta as células cancerígenas, que crescem e se espalham pelo organismo”, explica a Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

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