O debate climático internacional tem dominado o cenário global e vem sendo moldado não apenas nos salões diplomáticos da Conferência do Clima da ONU (COP), mas também por agentes externos que pressionam, inspiram e influenciam os rumos das decisões.
É nesse ambiente dinâmico e multifacetado que a Hydro, empresa líder em alumínio e energia renovável, se posiciona, fortalecendo parcerias estratégicas com foco em soluções efetivas para a Amazônia.
A estratégia da empresa parte de um princípio claro: as respostas à crise climática precisam integrar pessoas, planeta e possibilidades. Com isso, a Hydro busca criar projetos de impacto em diferentes dimensões – econômica, social, ambiental e cultural, capazes de gerar resultados para a região amazônica e, ao mesmo tempo, ampliar o alcance das discussões em escala global.
Entre as iniciativas que surgem para dar novo fôlego às discussões está a FreeZone Abal, criada pelo Instituto Cultural Arto. O projeto propõe uma alternativa complementar às zonas tradicionais da COP – a Blue Zone, voltada às negociações entre países, e a Green Zone, dedicada às ONGs. A ideia é simples e transformadora: um espaço aberto e gratuito para que a própria sociedade civil tenha voz ativa, aproximando o debate climático da realidade cotidiana de quem vive na região.
A FreeZone também tem um espaço que conduz crianças e jovens a uma jornada de discussões de cenários do passado, presente e futuro do planeta, já que eles são os principais herdeiros desses legados e os agentes responsáveis pelas mudanças.
Na mesma linha de promover novas formas de participação em um evento global, a Jornada COP+, organizada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), traz a indústria amazônica para o centro da conversa. O movimento busca redesenhar a agenda econômica e social da região a partir da sustentabilidade, articulando atores de diferentes setores e propondo soluções de longo prazo. Um dos destaques é o hackathon sobre mineração de baixo carbono, realizado em setembro, que aproximou startups, pesquisadores e empresas em busca de soluções em tecnologia capazes de reduzir emissões.
Juventude, cultura e ancestralidade
Se esses espaços ampliam as vozes de comunidades e setores produtivos, outra frente essencial é a juventude. A Cúpula da Juventude para a COP30 nasce com o objetivo de preparar jovens brasileiros para levar suas demandas ao debate climático. Mais do que um evento preparatório, é um exercício de formação de novas lideranças, conectando o olhar de cada bioma às negociações internacionais e garantindo que o futuro seja construído também por quem o viverá de forma mais intensa.
A valorização da diversidade também aparece na esfera cultural. O Museu das Amazônias (MAZ), desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Secretaria de Cultura do Pará, pretende se tornar um espaço de encontro entre ciência, arte e tecnologia. Inaugurado no início de outubro, o MAZ traz experiências imersivas e coletivas que traduzem a pluralidade das amazônias — indígenas, quilombolas, ribeirinhas, urbanas e extrativistas —, fortalecendo uma narrativa mais ampla e inclusiva sobre a região.
