O furacão Melissa atingiu Cuba com a categoria 3 às 4h10 da manhã (horário de Brasília) desta quarta-feira (29), após passar pela Jamaica.
Espera-se que o sistema siga diretamente sobre o sudeste de Cuba nas próximas horas, levando ventos fortes, chuvas torrenciais e uma maré de tempestade com risco de vida, podendo chegar a 3,6 metros acima do nível normal do mar.
Até o momento, o Melissa é responsável por pelo menos sete mortes: três na Jamaica durante os preparativos para a tempestade, três no Haiti e uma na República Dominicana.
Segundo furacão mais forte do Atlântico: Os ventos máximos do Melissa atingiram 298 km/h na terça-feira (28), empatando em velocidade do vento com outros quatro furacões como a segunda tempestade mais forte desde 1851. Apenas Allen, em 1980, teve ventos mais fortes, com 306 km/h.
Empate entre os furacões mais fortes a atingir terra no Atlântico: Apenas dois outros furacões na história tiveram ventos tão fortes quanto os do Melissa ao atingir terra.
Isso o coloca em empate com o furacão Dorian de 2019 nas Bahamas e o furacão de 1935 nos Florida Keys como os furacões mais fortes a atingir terra no Atlântico em termos de velocidade do vento.
Maior força a atingir a costa da Jamaica: O Melissa atingiu a costa com ventos 88 km/h mais fortes do que o furacão Gilbert, a tempestade mais forte a atingir o país até então.
O furacão de setembro de 1988 atingiu o sudeste da Jamaica como um furacão de categoria 4, com ventos de até 209 km/h.
Aumento da intensidade de furacões de categoria 5: O furacão foi o terceiro fenômeno de categoria 5 na temporada de 2025. Os outros dois foram o Erin, em agosto, e o Humberto, em setembro.
Os quatro furacões de categoria 5 da temporada de 2005 representam o maior número em uma única temporada.
A intensidade do Melissa será reavaliada pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos nos próximos meses, portanto, a posição que a tempestade ocupará na história poderá mudar.
