Israel realizou novos ataques no sul da Faixa de Gaza na madrugada desta terça-feira (17), disse o ministro das Relações Interiores palestino. Segundo ele, os bombardeios deixaram ao menos 28 mortos em Rafah, cidade que faz fronteira com o Egito, e 21 em Khan Yunis.
As duas cidades ao sul da região reúnem diversos civis deslocados de outras áreas da Faixa de Gaza, que tentam deixar a região pela fronteira com o Egito. O país africano fechou os portões desde o início do conflito e diversos países, entre eles o Brasil, tentam negociar e chegar a um acordo para a abertura da passagem.
Entre as pessoas que esperam em Rafah e Khan Yunis para cruzar a fronteira está um grupo de 32 brasileiros que desejam ser repatriados.
A situação em Gaza é crítica. A região enfrenta uma crise humanitária e precisa de assistência internacional, segundo o chefe do gabinete de comunicação social do governo controlado pelo Hamas.
“A magnitude das vítimas, dos feridos, da destruição de unidades residenciais, infraestruturas, instalações públicas e perdas econômicas deram origem a uma crise humanitária sem paralelo em Gaza, diferente de tudo o que foi visto em agressões anteriores”, disse Salama Marouf em um comunicado.
À medida que a situação humanitária piora, “há um declínio notável na resposta internacional”, acrescentou.
Salama disse que é “urgentemente necessária” uma ação decisiva por parte da comunidade internacional para travar o que chamou de campanha de “limpeza étnica perpetrada pela ocupação contra o povo palestino”.
Fonte CNN