A candidatura brasileira para sediar a Copa do Mundo feminina em 2027 não prevê o uso de dinheiro público para as estruturas que serão utilizadas no torneio, segundo a Ministra do Esporte, Ana Moser

A CBF, com apoio do Governo Federal, é uma das confederações candidatas a receber a competição – que no domingo terá a final entre Espanha x Inglaterra na edição que está sendo disputada na Austrália e na Nova Zelândia.

Estamos no começo ainda desse processo, (temos) até o final do ano para apresentar o caderno (de encargos). É um momento de construção coletiva junto com a CBF – afirmou Ana Moser.

– Não existe e muito provavelmente não existirá investimento em obras para a Copa do Mundo (de 2027). O investimento (público) que existirá será no legado para o desenvolvimento do futebol feminino – completou a ministra, que neste mês lançará uma estratégia nacional para o futebol feminino, um conjunto de ações, projetos de leis e programas com foco no esporte.

As candidaturas precisam entregar o projeto completo à Fifa até dezembro. A federação internacional prevê vistorias locais em fevereiro e definir a sede em maio do ano que vem.

De acordo com Ana Moser, o Brasil quer ter oito sedes – em 2014 foram 12 –, ainda em definição, e os aparelhos construídos ou reformados para o Mundial disputado há nove anos serão utilizados.

– A capacidade dos estádios é menor (em comparação ao torneio masculino), então há uma flexibilidade para escolher. Um dos pontos a favor da nossa candidatura é o fato de termos esse legado da Copa de 2014, não é preciso grandes investimentos.

Ana Moser diz que por enquanto o governo trabalha apenas na candidatura à Copa feminina, mas ela não descarta que o Brasil busque sediar outros grandes eventos esportivos:

Fonte GE