Que os alimentos que consumimos têm impacto direto em nossos corpos, isso muitos já sabem. O que poucos acreditam são nos benefícios à memória e às funções cerebrais proporcionados por algumas dietas. Mas cada vez mais estudos científicos estão revelando que esses benefícios são reais: há sim alimentos que melhoram a memória.

O fato é que a alimentação não afeta apenas a nossa gordura corporal, os nossos músculos, os nossos ossos ou as nossas defesas, mas também o nosso cérebro, a nossa produtividade, a nossa concentração e, em última análise, a nossa memória.

Algumas dietas fornecem uma variedade de benefícios à saúde. A dieta mediterrânea, por exemplo, que se concentra em alimentos como vegetais, grãos integrais e azeite de oliva, é conhecida por ser benéfica para o coração.

Outra dieta muito recomendada é a dieta MIND (uma mistura da dieta mediterrânea e da dieta DASH), que foi desenvolvida para baixar a pressão arterial. Ela envolve alimentos que estimulam o cérebro, como peixes e frutas vermelhas, enquanto recomenda a exclusão de carne vermelha, frituras, doces e fast food. A eliminação de alimentos pró-inflamatórios e com alto teor de açúcar pode estimular o cérebro e também ajudar a prevenir a doença de Alzheimer ou a demência.

De acordo com especialistas, elas são boas para o cérebro, minimizando as alterações na massa branca e cinzenta. À medida que envelhecemos, nosso cérebro passa por certas mudanças. Alguns deles acontecem na substância branca, o que pode afetar a maneira como nosso cérebro comunica informações ao resto do corpo. Além disso, há uma diminuição da massa cinzenta do cérebro, parte que controla o processamento e o pensamento. Mas se descobriu que vários alimentos e dietas ajudam a retardar essa degeneração cerebral.

Não existe uma fórmula secreta para prevenir o declínio cognitivo. Nenhum alimento pode garantir um cérebro produtivo à medida que você envelhece. No entanto, nutricionistas da Universidade de Harvard ressaltam que a estratégia mais importante é seguir um padrão alimentar saudável que inclua muitas frutas, vegetais e legumes.

Alimentos como couve, espinafre, couve e brócolis são ricos em nutrientes saudáveis ​​para o cérebro, como vitamina K, luteína, ácido fólico e beta-caroteno; ajudam a retardar o declínio cognitivo.

Cafeína ou chá no café da manhã oferece mais do que apenas uma descarga de adrenalina de curto prazo. Um estudo de 2014 descobriu que o maior consumo de cafeína estava associado a melhores resultados em testes de função mental. Ajuda ainda a solidificar novas memórias.

O consumo a longo prazo de chá verde tem sido associado a uma melhor memória de curto prazo, capacidade de atenção e menor risco de declínio cognitivo. E para quem gosta de chocolate, uma boa notícia: o cacau melhora o fluxo sanguíneo cerebral, embora deva ser o chocolate amargo que contém mais de 70% de cacau.

São ricas em um tipo de ácido graxo ômega-3 chamado ácido alfa-linolênico (ALA). Dietas ricas em ALA e outros ácidos graxos ômega-3 são associadas a pressão arterial mais baixa e artérias mais limpas, o que é bom para o coração e para o cérebro. Um estudo de 2015 da UCLA relacionou um maior consumo de nozes com melhores pontuações em testes cognitivos.

Além de fornecer sabor, são conhecidas por suas propriedades antioxidantes, o que ajuda o cérebro a combater os radicais livres prejudiciais e, assim, prevenir o estresse oxidativo que pode danificar os tecidos. Açafrão pode diminuir a ansiedade e alterar a química do cérebro, protegendo o hipocampo.

Alguns alimentos, como iogurte natural, podem melhorar a função intestinal saudável e diminuir a ansiedade. Uma revisão de 45 estudos de 2016 indicou que os alimentos fermentados podem proteger o cérebro dos animais, melhorando a memória e retardando o declínio cognitivo.

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