As nossas operações com aviões, artilharia e drones são apenas o começo”, disse Erdogan durante uma reunião do seu partido político, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP). “Atingiremos duramente os terroristas com operações terrestres no momento mais apropriado”, acrescentou ele.
Ele disse que o país tem a capacidade de “punir” “terroristas” dentro e fora das suas fronteiras, antes de sublinhar que continua empenhado em manter a sua fronteira com a Síria, informou a agência noticiosa estatal turca Anatólia.
“Se os nossos parceiros não puderem cumprir os requisitos do acordo, temos o direito de assumir”, argumentou, referindo-se à incapacidade das autoridades sírias em garantir a segurança fronteiriça nas zonas controladas pelas milícias curdas-sírias de Protecção do Povo (YPG).
Assim, prometeu expulsar as milícias da zona fronteiriça. “Ninguém nos pode impedir de traçar a linha de segurança onde ela deve estar enquanto os ataques às fronteiras e aos cidadãos continuam.
“A nossa mensagem àqueles que ainda estão a tentar pôr a Turquia de joelhos com os seus métodos insidiosos é clara. Nunca conseguirá”, disse o presidente turco, que não excluiu uma reunião com o seu homólogo sírio, Bashar al-Assad.
“Não há ressentimento na política. A certa altura serão tomadas medidas nas condições mais favoráveis (para uma reunião)”, concluiu Erdogan, que tem sido altamente crítico em relação a al-Assad desde o início da guerra em 2011 por causa do esmagamento de protestos pró-democracia no quadro da chamada “Primavera Árabe”.
A operação turca, apelidada de “Garra de Espada”, foi lançada após o ataque de 13 de Novembro em Istambul, que deixou seis pessoas mortas e que a Turquia culpa o PKK. No entanto, tanto o grupo como a SDF se dissociaram do ataque e expressaram as suas condolências às vítimas.
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