Junto das gorduras e dos carboidratos, as proteínas garantem 100% da energia de que um indivíduo precisa diariamente para sobreviver. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, produzido pelo Ministério da Saúde, de 10% a 35% das calorias consumidas por uma pessoa têm de vir das proteínas.
A dose recomendada diariamente para prevenir a deficiência proteica em um adulto sedentário médio é de 0,8 g por quilo de peso corporal. Por exemplo, um indivíduo de 70 kg precisaria comer 56 g de proteína.
A nutricionista e presidente do departamento de gerontologia — área que estuda o envelhecimento — da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), Simone Fiebrantz, adverte que esses valores não permanecem iguais ao longo da vida.
“A ingestão de proteína vai depender da faixa etária. Por exemplo, para pessoas até 59 anos, o consumo é de 0,8 g por quilo de peso. A partir dos 60 anos, essa necessidade vai aumentar em 40%. Então, a necessidade vai passar para 1,2 g a 1,5 g, para eu não perder e eu conseguir construir massa muscular”, afirma a especialista.
A ingestão desse tipo de nutriente é fundamental para os músculos, que permitem a movimentação do esqueleto, a produção de calor e ajudam na postura e sustentação do organismo.
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