Quando falamos em colesterol, grande parte das pessoas já o associam a doenças, excesso de peso e falta de controle com a alimentação. Não estão erradas, uma vez que o colesterol alto é um dos maiores responsáveis por doenças cardíacas. De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 300 mil pessoas sofrem Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) por ano no Brasil. E desses, 30% acabam falecendo. Além disso, obesidade, sedentarismo e fatores genéticos estão entre as principais causas do excesso de colesterol no organismo.

Por outro lado, não podemos demonizar o bom colesterol. Em quantidades controladas no organismo, ele pode ser um grande aliado na produção de hormônios sexuais e na absorção de vitamina D. Fugir do colesterol ruim e manter níveis aceitáveis do bom é uma das chaves para alcançar uma saúde equilibrada.

“Primeiro, é importante ressaltar que nem todo colesterol é igual. Temos, por exemplo, o colesterol HDL, considerado o bom colesterol, que, quando em excesso, é decomposto e removido do corpo. Já o colesterol LDL, conhecido como mau colesterol, pode, quando em grandes quantidades, gerar o acúmulo de placas de gordura nas artérias, impedindo ou dificultando a passagem do sangue e levando a graves complicações, como AVC ou infarto”, afirma o médico nutrólogo e cardiologista Dr. Juliano Burckhardt, membro Titular da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

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