Esse é um momento confuso quando se trata de assuntos mundiais, com o governo americano explicando, por um lado, por que era hora de sair do Afeganistão, mas, por outro, por que também é hora de defender a Ucrânia.

É um momento em que os americanos querem seus militares menos comprometidos no exterior. A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) está sentindo o calor aumentar. Autocracias de olho na expansão, como a Rússia e China, estão ficando mais ousadas e agindo como aliadas.

A era dos Estados Unidos da América, a superpotência, está sendo testada de novas maneiras em todo o mundo.

Exatamente 30 anos após a queda da União Soviética, a Rússia está manobrando para invadir ainda mais a Ucrânia, uma de suas ex-repúblicas. A Otan, em um crescimento pós-soviético, é a vítima do presidente russo Vladimir Putin.

O governo Biden colocou 8.500 soldados dos Estados Unidos em alerta intensificado para serem mandados à Europa Oriental, como forma de dissuadir a Rússia e garantia para os países da Otan.

A influência americana precisa de reforço. Para unificar os países da Otan contra a Rússia, os EUA também estão desempenhando o papel de intermediários da energia, buscando garantias de combustível do Oriente Médio e da Ásia para diminuir a influência da Rússia como principal fornecedor de gás natural para a Alemanha.

A China está testando a autonomia de Taiwan, a ilha autônoma que ela cobiça há muito tempo, com repetidas missões da força aérea nas proximidades de Taiwan. A maior incursão deste ano ocorreu um dia depois que os EUA, junto com o Japão, moveram uma flotilha de navios da Marinha para o Mar das Filipinas como parte de um exercício de treinamento.

Enquanto isso, isolada do mundo, a Coreia do Norte aumentou seus testes de mísseis.

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