Com o surgimento da variante ômicron, o governo paulista decidiu manter obrigatório o uso de máscaras em espaços abertos no estado. A mesma decisão foi tomada pela Prefeitura de São Paulo, que decidiu ainda cancelar o Réveillon na cidade.
O anúncio sobre o cancelamento da flexibilização da utilização de máscaras deve ocorrer na manhã desta quinta-feira (2). O governador João Doria (PSDB) cancelou a medida, que entraria em vigor no próximo dia 11, a pedido do Comitê Científico.
A capital também continuará exigindo o uso de máscaras em espaços abertos. Além disso, cancelou o Réveillon. As medidas foram recomendadas pela Vigilância Sanitária, que elaborou um estudo com indicadores epidemiológicos e assistenciais.
A conclusão do estudo estava prevista para ser entregue no próximo domingo (5), mas foi antecipada para a Secretaria Municipal da Saúde na noite de quarta-feira (1º). “Eu o enviei ao prefeito [Ricardo Nunes, do MDB], em Nova York, que deverá se pronunciar sobre os indicativos às 10h30 desta quinta”, afirmou Edson Aparecido, titular da pasta, à Folha de S.Paulo.
”Embora todos os dados do município sejam positivos, mas o surgimento da variante [ômicron] e também o mês de dezembro com o comércio popular, foi indicado a manutenção do uso das máscaras e o cancelamento do Réveillon”, afirmou o secretário.
Doria (PSDB), que também está em Nova York, defendeu na quarta que as cidades do estado suspendam as festas de Réveillon para combater o eventual contágio com a nova cepa.
Mais cedo, no mesmo dia, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que as cidades devem levar em consideração a confirmação de casos de pacientes com a variante ômicron, ao ser questionado se o governo recomendaria aos municípios o cancelamento das festas.
Gorinchteyn também alertou para os riscos de as reuniões familiares de fim de ano, em que as pessoas devem estar mais encorajadas para celebrações que não promoveram em 2020.
“E com isso passa a haver um risco muito maior, porque as pessoas vão se aglomerar comemorar, beber, beijar, abraçar, gritar e cantar”, disse. “Esse é um cenário de risco que as pessoas precisam lembra
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