O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), em parceria com o Escritório de Representação do Governo do Amazonas em São Paulo (ERGSP), lidera a comitiva de empresas do estado que participará da 2ª Exposição Econômica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa (2ª C-PLPEX), que acontece entre os dias 22 e 25 de outubro de 2025, em Macau, na China.

Além da participação na exposição, os representantes do governo do Amazonas realizarão agendas institucionais estratégicas. Na terça-feira (21/10) haverá visita ao Instituto de Promoção de Investimentos de Macau (Ipim), com o objetivo de celebrar um protocolo de intenções para promoção de produtos da sociobiodiversidade amazônica. No sábado (25/10), a delegação participará de reunião na Embaixada Brasileira em Hong Kong, fortalecendo relações institucionais e oportunidades de cooperação internacional.

A comitiva contará com a participação das empresas: Neo Power, especializada em energia renovável e instalação de eletropostos; Amazônia Smart Food, especializada em tecnologia de alimentos; Hillary Gin, produção de bebidas com insumos amazônicos.

No stand do governo do Amazonas, o público poderá conferir a “Vitrine da Sociobiodiversidade”, uma exposição de produtos de 15 empresas do setor, destacando a riqueza natural e a inovação tecnológica do estado.

Segundo o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, a participação do Amazonas nesta exposição ressalta o potencial do estado como polo de inovação e exportação, além de promover internacionalmente produtos e tecnologias que valorizam nossa sociobiodiversidade.

“O Estado do Amazonas tem todo o interesse de que empresas voltadas para a bioeconomia consigam se inserir no mercado internacional. A ida deste grupo a Macau é uma oportunidade de estabelecer novos contatos e abrir novos mercados, e, por isso, o governo do Estado do Amazonas oferece todo o apoio a essa iniciativa”, declarou Corrêa.

Potencial criativo e inovador

De acordo o secretário-chefe do ERGSP, Alfredo Lins, a participação tem como foco divulgar o potencial criativo e inovador do Amazonas, apresentando ao mercado global as soluções e produtos que refletem o talento e a capacidade empreendedora da região.

“O objetivo principal da participação do Amazonas na 2ª Exposição Econômica e Comercial China e Países de Língua Portuguesa é promover internacionalmente as atividades econômicas do Estado e utilizar esse espaço para divulgar nosso potencial criativo direcionado à inovação”, destacou.

Segundo o secretário, a iniciativa representa uma oportunidade estratégica para projetar a força produtiva local e criar novas possibilidades de negócios, especialmente junto ao mercado asiático.

“O ERGSP assumiu o desafio de articular, em parceria com a Sedecti, a presença do Amazonas na feira de Macau, conferindo maior peso institucional ao projeto, o qual deve se consolidar como adesão permanente. A intenção é que o evento passe a integrar o calendário oficial do Estado, estimulando a participação de um número crescente de empresas e consolidando-se como uma vitrine internacional dos produtos desenvolvidos a partir dos insumos da nossa terra”, concluiu Lins.

Oportunidade

A CEO da Amazônia Smart Food, Pricila Almeida, ressaltou a importância de participar da comitiva como uma forma de estabelecer novos contatos e firmar a posição da bioeconomia amazonense no mercado mundial. Pricila pontuou também sobre a função do Governo do Amazonas, por meio da Sedecti, em intermediar a participação das iniciativas locais em um evento internacional.

“Minha expectativa para essa viagem é altíssima. Vejo nessa experiência uma oportunidade valiosa de expandir horizontes, conhecer novos mercados, aprender com outras culturas e inserir os produtos amazônicos em cadeias de valor globais”, disse.

Pricila também destacou o apoio do Governo do Estado. O suporte do Governo do Amazonas, por meio da Sedecti, demonstra compromisso com a promoção da inovação, do empreendedorismo local e com a internacionalização de negócios amazônicos”, enfatizou Pricila.

Para o CEO da Neo Power, Francerbley Bragança, a participação da empresa representa um grande marco em sua trajetória e no avanço da eletromobilidade no Amazonas. O empreendedor também citou o fomento da Sedecti como um importante aliado para a promoção da internacionalização das empresas amazonenses.

“Estar presente neste evento é uma oportunidade estratégica, buscar parcerias tecnológicas e atrair novos investimentos voltados ao desenvolvimento sustentável da nossa região. O fomento concedido pela Sedecti demonstra o compromisso do governo em fortalecer o ecossistema de inovação e impulsionar negócios de base tecnológica com foco em sustentabilidade e transição energética”, justificou Bragança.

A representante da empresa Hilary Gin, Raquel Omena, salientou que buscar a melhor forma de posicionar a marca visando o mercado internacional tem sido um exercício constante, associado a necessidade de estabelecer novas ligações entre os mercados amazônico e asiático.

“Para nós, levar o Hilary London Dry Gin para a China é um passo importante e desafiador. Estamos muito felizes com a oportunidade de apresentar um produto criado na Amazônia em um mercado tão expressivo como o asiático. Para nós, é um motivo de grande orgulho integrar a comitiva organizada pela Sedecti, que tem desempenhado um papel fundamental em abrir caminhos e fortalecer a presença das empresas amazonenses no exterior”, afirmou Raquel.

Sobre a 2ª C-PLPEX

Com o tema “Criar novas oportunidades de cooperação com base no novo padrão de desenvolvimento”, o evento tem como objetivo implementar o Plano de Ação para a Cooperação Econômica e Comercial (2024–2027), assinado durante a 6ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau).

Organizada pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), a feira enfatiza o papel de Macau como elo estratégico entre a China e os países lusófonos. Nesta edição, serão introduzidos três novos setores econômicos, a cadeia da indústria agrícola, as novas energias e a economia azul, e a participação de mais de 480 empresas da China e de países de língua portuguesa, com a previsão de 13 projetos inéditos a serem apresentados durante o evento.

 

*Fonte – Sedecti