A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve uma ligeira elevação, passando de 3,81% para 3,82% este ano.
Para o ano de 2025, a projeção da inflação também subiu, de 3,5% para 3,51%. Já para os anos de 2026 e 2027, as previsões são de uma inflação de 3,5% em ambos os anos.
A estimativa para o ano de 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,5% e o superior de 4,5%. Para os anos de 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma margem de tolerância.
Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi de 0,42%, abaixo do índice apurado em dezembro, que foi de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula um total de 4,51%.
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permanece em 1,6%. Já para o ano de 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de um crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro projeta uma expansão do PIB também em 2% para ambos os anos.
Superando as projeções, no terceiro trimestre do ano passado, a economia brasileira cresceu 0,1% em relação ao segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Entre janeiro e setembro, a alta acumulada foi de 3,2%.
Com esse resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível registrado antes da pandemia, nos últimos três meses de 2019. Os dados do quarto trimestre de 2023, consolidando o ano, serão divulgados pelo IBGE em 1º de março.
Quanto ao dólar, a previsão de cotação está em R$ 4,92 para o final deste ano. Já para o fim de 2025, a expectativa é de que a moeda americana fique em R$ 5.
Fonte P.M