Um time tão diverso quanto surpreendente. Com um campeão da maior liga de beisebol do planeta e um servente de pedreiro. A união de atletas que estão jogando no Japão com outros sem time no Brasil. O resultado: são finalistas dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 e donos da primeira medalha da seleção brasileira de beisebol em um Pan.
Tem quem nem conhecia a gente ou não acompanhava beisebol e agora está torcendo. Isso é muito legal e muito importante para a gente – diz Murilo Gouvea, de 35 anos, e atualmente sem clube.
Dos 24 atletas da seleção, apenas cinco jogam em equipes profissionais no exterior. E há ainda quem já disputou as principais ligas do mundo, como o destaque da seleção, Paulo Orlando, primeiro brasileiro campeão da MLB (a liga profissional norte-americana, similar à NBA no basquete, e chamada nos EUA de “World Series”, ou seja, para eles, o Mundial).
Os outros atletas se dividem entre os campos de beisebol e as profissões que mantêm no Brasil. Como é o caso de Osvaldo Jr., 22 anos e servente de pedreiro, Raphael Parra, o Marrom, 30 anos e soldador em uma fábrica de ração, além de um chapeiro, um dentista e assim por diante.
Fonte GE