Uma semana após a Prefeitura de Manaus decretar o fechamento da praia da Ponta Negra para banho, por conta da seca do Rio Negro, o espaço recebeu uma cerca para impedir os banhistas de acessarem o rio. A medida tem duração de 90 dias.

Segundo a administração municipal, a limitação física é para impedir a passagem e conscientizar pessoas que insistem em tomar banho no rio, no trecho interditado. Trinta placas informativas, em destaque vermelho, sobre a proibição de uso da praia para o banho estão instaladas em diversos pontos da faixa de areia e nos acessos.

A interdição considera as normas de uso da praia perene, definidas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela prefeitura junto ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM), com órgãos municipais e estaduais, incluindo Corpo de Bombeiros do Amazonas (CB-AM) e Polícia Militar.

“Com a cota da água até 16 metros, nós temos uma delimitação de até 30 metros de segurança para o banho. Abaixo disso, essa cota diminui e o nível fica em 15 metros de segurança. Como podemos ver neste momento, cria uma areia movediça e existem buracos, em função do aterramento, e ser de uma praia artificial. Tudo isso, foi constatado pelo Corpo de Bombeiros e a recomendação é que a praia está inapropriada para o banho”, explicou o prefeito.

Durante a interdição, o banho no rio fica proibido. A faixa de areia da praia da Ponta Negra está ampliada com a grande descida das águas e seguirá acessível, para uso de atividades esportivas e recreativas, assim como o funcionamento de todo o calçadão e demais estruturas do complexo.

Na última interdição por conta da seca dos rios, ocorrida em 2015, a praia foi interditada por medida de segurança quando o rio Negro ficou abaixo da cota de 16 metros, após análise, laudo e relatórios de órgãos responsáveis, comprovando que a mesma não se encontrava própria para banho, naquela época.

Fonte Assessoria de Imprensa