Vencer o campeonato é sempre especial. E superar Michael (Schumacher) para fazer isso, é um prazer extra”. Em poucas palavras, o jovem Fernando Alonso deu o tom do peso de sua conquista nos títulos de 2005 e 2006 da Fórmula 1: com a meteórica ascensão de sua equipe da época, Renault, o espanhol de apenas 24 anos findou a hegemonia de seis anos da Ferrari, sendo a principal razão para o veterano Michael Schumacher, 12 anos mais velho, não ter ido além de seus sete campeonatos.
Em 2005, Alonso sobrou no campeonato graças à combinação ideal de carro, motor, pneus e talento. No ano seguinte, porém, Schumacher chegou muito perto de seu octacampeonato. Só que as chances escorreram entre os dedos do alemão por puro azar: sua única quebra em toda a temporada, a duas corridas do fim da temporada, no Japão. Ele se aposentou ao fim de 2006.
O heptacampeão ainda retornou à F1 em 2010 com a Mercedes, mas sua segunda passagem foi mais discreta e ele só conquistou um pódio, em 2012, chegando em terceiro no GP da Europa. Despediu-se definitivamente ao fim daquele ano, abrindo caminho para a chegada de Lewis Hamilton.
A temporada começou com muitas mudanças no regulamento: o acréscimo de mais uma sessão classificatória no domingo; a proibição da troca de pneus durante as corridas (salvo por danos) e a escolha prévia do tipo de composto; a prolongação da vida útil dos motores, para dois fins de semana, e alterações no bico, asas dianteiras e traseiras e difusor, para reduzir o downforce dos carros.