Consolidado nos dias atuais e fenômeno de audiência, o MMA feminino só fez sucesso por causa de Ronda Rousey. É o que garantiu a ex-lutadora de 37 anos, que afirmou que salvou a modalidade entre as mulheres e se colocou com a responsável pela chegada da categoria ao UFC.
Em entrevista a Chris Van Vliet, a americana lembrou que Dana White tinha rejeição a mulheres no Ultimate e que precisou chamar a atenção no Strikeforce. Além disso, “Rowdy” atacou a brasileira Cris Cyborg, antiga desafeta, com quem nunca chegou a lutar.
– As pessoas se esquecem de como aquela situação era frágil e de como eu consegui nos colocar lá de última hora. O Strikeforce era a única organização que realmente mostrava as mulheres, e isso foi por causa de Gina Carano, porque seu pai estava envolvido com a Comissão Atlética de Nevada e conseguiu sancionar lutas para ela e todas essas coisas – declarou Ronda, que não poupou Cyborg de críticas:
– Quando ela (Gina Carano) se foi, Cris Cyborg estava cheia de esteroides até as guelras. Ninguém quer assistir a essa vadia trapaceira. Tudo foi por água abaixo. A divisão estava morrendo. O UFC comprou o Strikeforce e presumiu-se que eles iriam simplesmente absorver todos os talentos masculinos de que gostavam e dobrar toda a organização, porque foi isso que fizeram com o Pride, foi isso que fizeram com o WEC, esse era o modelo de negócios deles. Era uma questão de tempo – completou a ex-judoca, que se aposentou do MMA em 2018.