O presidente francês, Emmanuel Macron, e a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, devem pressionar o presidente da China, Xi Jinping, nesta segunda-feira (6) para reduzir os desequilíbrios comerciais e usar sua influência sobre a Rússia durante a guerra na Ucrânia.

Xi está na Europa pela primeira vez em cinco anos, em um momento de crescentes tensões comerciais, com a União Europeia investigando várias indústrias chinesas, incluindo as exportações de veículos elétricos, enquanto Pequim está investigando principalmente as importações francesas de conhaque.

“Os desequilíbrios atuais no acesso ao mercado não são sustentáveis e precisam ser resolvidos”, disse von der Leyen em um comunicado, chamando a relação da Europa com a China de “uma das mais complexas, mas também uma das mais importantes.”

“A Europa não pode aceitar tais práticas de distorção do mercado que possam levar à desindustrialização na Europa”, disse ela.

Em um comunicado divulgado em sua chegada a Paris, Xi elogiou os laços entre as duas nações.

Xi disse que os laços entre a China e a França são “um modelo para a comunidade internacional de coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha entre países com diferentes sistemas sociais”.