O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá expor alguns dos argumentos centrais de sua candidatura à reeleição em 2024 em dois locais históricos na Pensilvânia e na Carolina do Sul, enquanto se prepara para uma possível revanche com o ex-presidente Donald Trump em novembro.

Entre os pontos principais, estão a proteção da democracia e das liberdades pessoais. A agenda de janeiro também incluirá eventos separados para a vice-presidente Kamala Harris.

Essas serão as primeiras aparições públicas de campanha de Biden em 2024, depois que o democrata passou a maior parte do ano passado viajando para eventos oficiais da Casa Branca e arrecadação de fundos políticos a portas fechadas.

Isso ocorre no momento em que os dirigentes da campanha estão ansiosos para aumentar o contraste com Trump, que consideram o provável candidato do Partido Republicano para as eleições.

Biden viajará nesta sexta-feira (5) para a Pensilvânia para fazer um discurso perto de Valley Forge, o local histórico da Guerra Revolucionária que abrigou George Washington e o Exército Continental há quase 250 anos.

A previsão anterior era que o presidente discursasse no sábado (6), dia que marca o terceiro aniversário da insurreição de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio dos EUA, mas a fala foi adiantada em um dia ao clima, de acordo com a campanha do democrata.

Biden fará o discurso no Montgomery County Community College, em Blue Bell, na Pensilvânia.

“O presidente defenderá diretamente que a democracia e a liberdade, duas ideias poderosas que uniram as 13 colônias e que gerações ao longo da história da nossa nação lutaram e morreram a poucos passos de onde ele estará no sábado, continuam sendo fundamentais para a luta que travamos hoje”, informou Quentin Fulks, vice-gerente de campanha de Biden-Harris.

Ele viajará então para Charleston, na Carolina do Sul, na segunda-feira (8), para falar na Igreja Mother Emanuel AME, uma igreja historicamente negra, onde nove pessoas foram mortas depois que um homem armado abriu fogo contra um grupo de estudo bíblico em 2015.

“Se tratando de supremacistas brancos atacando a histórica cidade americana de Charlottesville; do ataque à capital do nosso país em 6 de janeiro; ou de um supremacista branco assassinando fiéis em Mother Emanuel há quase nove anos, a América está preocupada com o aumento da violência política e determinada para se opor a isso”, acrescentou Fulks.

 

Fonte CNN