A passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, é a única saída restante para abastecimento, mas esteve fechada durante grande parte da semana passada, sem que nem os habitantes de Gaza, nem os cidadãos estrangeiros pudessem atravessar.
Há cinco caminhões de gasolina vazios vindos de Gaza, com bandeiras da ONU, tentando entrar no Egito para abastecer, mas os portões estão fechados”, relatou o responsável.
“Não recebemos nenhuma ordem dos egípcios para abrir os portões. Esses caminhões estão de prontidão. Há grupos de pessoas esperando ao lado desses caminhões. Nada está aberto”, disse o funcionário.
O responsável afirmou que “nada passou pelo Egito” ainda, apesar de vários caminhões estarem no lado egípcio da fronteira na esperança de atravessar para entregar abastecimentos a Gaza.
Do outro lado, toneladas de materiais para ajuda humanitária de vários países, como alimentos e outros suprimentos, estão retidas na Península do Sinai, no Egito, há dias.
O gabinete do primeiro-ministro israelense negou a existência de quaisquer acordos para a abertura da fronteira entre Gaza e o Egito.
Entre os civis que esperam a passagem estão 28 brasileiros que desejam ser repatriados; 16 estão em Rafah e 12 em Khan Yunis, ambas cidades no sul de Gaza.
Depois de atravessar a passagem para o Egito, o plano é que os brasileiros sejam deslocados para o Aeroporto de El Arish, onde embarcariam em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Uma aeronave modelo VC-2, disponibilizada pela Presidência da República, aguarda autorização em Roma, na Itália, para ir ao país africano.
Fonte CNN