Os militares ucranianos avançaram pela segunda vez em duas semanas nas linhas de frente do sudeste do país em direção à cidade portuária de Mariupol. Para analistas, a recaptura da aldeia de Urozhaine parecer ter sido parcialmente auxiliada pelo uso das controversas bombas ou munições de fragmentação.

A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, confirmou a libertação da aldeia na manhã de quarta-feira (16), quando uma equipe da CNN se aproximou de seus arredores com um grupo da 35ª Companhia de Fuzileiros. O fogo de artilharia pesada impediu a entrada dos jornalistas na aldeia, já que as forças russas bombardeavam as tropas ucranianas que asseguravam a área.

magens de drones da luta intensa pela aldeia mostram dezenas de militares russos fugindo para o sul da aldeia. Aparentemente, eles são atacados por bombas enquanto fogem. Elas parecem ser munições de fragmentação, segundo dois especialistas em armas que revisaram vídeos dos incidentes. Os especialistas pediram para não serem identificados por estarem discutindo uma questão sensível.

Os vídeos mostram dezenas de soldados russos correndo ao longo de uma estrada aberta, aparentemente forçados a fugir pelo asfalto já que os campos e bosques adjacentes estão repletos de minas, segundo um comandante de codinome Dykyi. Os russos também se reuniram em grande número em casas que, em seguida, foram atingidas pela artilharia.

Os vídeos do drone também mostraram um tanque ucraniano enfrentando posições russas sozinho, disparando e arrastando atrás dele um cabo no qual estavam ligados explosivos de limpeza de minas. As cargas detonam quando o tanque se afasta, garantindo o avanço claro das próximas unidades através de campos minados. As minas vêm causando imensas perdas na guerra, dos dois lados.

 

Fonte CNN