Os preços do petróleo recuavam nesta segunda-feira diante dos dados fracos de atividade industrial da China, aumentando o temor em relação ao crescimento econômico e, consequentemente, à demanda de petróleo no maior país importador do produto no mundo.

Às 10h50 (horário de Brasília), o petróleo norte-americano cedia 0,96%, a US$ 87,09 por barril, enquanto o petróleo Brent se desvalorizava 0,73%, a US$ 93,1 por barril, no mercado futuro.

O índice oficial de gerentes de compras industriais da China caiu para 49,2 em outubro, contra 50,1 no mês passado, indicando uma contração da atividade. O número ficou abaixo da expectativa de 49,8.

Esse recuo ocorre no momento em que cidades chinesas aumentam as restrições com base na política de Covid zero, em razão do registro de novos surtos da doença no país, o que estava reduzindo a esperança de uma recuperação econômica da segunda maior economia do mundo, além de pressionar a demanda petrolífera.

As importações de petróleo da China nos três primeiros trimestres do ano tiveram uma queda de 4,3%, primeiro recuo anual para o período desde pelo menos 2014.

O que também estava pesando no sentimento do mercado era a notícia de que a inflação na zona do euro voltou a atingir uma nova máxima histórica, ao saltar 10,7% ao ano em outubro.

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