O emprego, o faturamento e a utilização da capacidade instalada nas indústrias encerram 2021 em crescimento na comparação com 2020. Mas houve desaceleração no ritmo de crescimento do emprego, com tendência de queda da atividade industrial no segundo semestre do ano passado.

É o que aponta a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta sexta-feira (4) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O levantamento revela o comportamento efetivo da atividade econômica do setor por meio de variáveis como faturamento, emprego, remuneração e utilização da capacidade.

Entre os pontos para o recuo no segundo semestre estão a persistência da pandemia de Covid-19 e o desarranjo das cadeias de suprimentos, que contribuem para que a recuperação não se complete e para que se mantenha o contexto de incerteza e altos custos na indústria de transformação.

Já a massa salarial real e sobretudo o rendimento médio real, pressionados pela inflação, seguiram em queda na maior parte de 2021.

O faturamento real da Indústria de Transformação caiu 0,3% em dezembro de 2021 na série livre de efeitos sazonais, encerrando o ano com alta de 3,7%, na comparação com 2020. Esse aumento se deve ao patamar elevado em que o faturamento começou o ano, uma vez que o indicador registrou quedas sucessivas ao longo dos meses.

 

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