Com o intuito de levar saúde e qualidade de vida à população, a Prefeitura de Manaus conta com cerca de 650 profissionais de educação física, que desenvolvem ações e projetos que estimulam a prática de esporte e lazer. Nesta quarta-feira, 1º/9, é comemorado o Dia Nacional do Profissional de Educação Física

Atuando em várias zonas da cidade, a presença dos professores de Educação Física faz toda diferença nos Centros de Esporte e Lazer (CEL), desenvolvendo exercícios através de ginástica comunitária, corrida para mulheres, entre outras atividades, atendendo ainda pessoas com deficiências (PcDs) e com Transtorno do Espectro Autista (TEA), como é o caso da professora Viviane Ferreira, 43.

Viviane é PcD e carrega a inclusão social como bandeira por meio do projeto ‘Viva as diferenças’, realizado pela Subsecretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel). “É primordial termos um professor de educação física nesses centros de esporte e lazer, trabalhando diretamente com a inclusão. Aqui no CEL Eldorado, nos dedicamos a atividades motoras, começamos com essas atividades até que decidimos expandir. Hoje, o programa atende muitas pessoas com deficiência dentro de diferentes modalidades, como ginástica, natação, circuitos, entre outros”, disse a servidora municipal, relatando que há 25 anos se dedica à área da Educação Física.

Em 2016, a professora Viviane teve a perna amputada. A partir desta fatalidade, surgiu o interesse de se engajar em atividades voltadas para o público PcD. “Eu amo o que faço, quando tive minha perna amputada me questionei se seria possível continuar com a profissão, mas graças a Deus isso não foi obstáculo. Eu também tive a oportunidade de trabalhar com pessoas com deficiência e fui bastante acolhida na prefeitura. Hoje, sou muito grata por isso”, destacou a professora.

Acompanhando a filha Emanuelle Vitória, de 7 anos, em suas atividades, Antônio Cardoso de Brito, 47, ressalta a alegria da filha em fazer parte do projeto “Viva as diferenças”, da prefeitura. “Ela se desenvolveu muito com essas atividades, e isso é muito bom. Ela gosta bastante e sempre fica animada na hora de ir para as aulas. Eu fico muito feliz em poder participar junto com ela. A inclusão é muito importante em todos os aspectos”, afirma o pai de Emanuelle.

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