A Petrobras e a Bunge se uniram para produzir diesel verde a partir do coprocessamento de óleos vegetais na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), unidade que a estatal colocou à venda. Cerca de 1,5 milhão de litros serão destinados aos primeiros testes comerciais do produto, que irão verificar a receptividade do mercado ao novo combustível, informou a Petrobrás. Maior produtora brasileira de óleo de soja, a Bunge vai fornecer a matéria-prima para ser misturada ao diesel da Petrobras, na proporção de 5% do volume total (R5). “A matéria-prima começou a ser fornecida no final de julho e a produção ocorrerá em setembro de 2022?, informou a estatal.

O diesel R5 é produzido a partir do coprocessamento de óleos vegetais, neste caso de óleo de soja refinado, com óleo diesel de petróleo. O combustível sai da refinaria com cerca de 95% de diesel mineral (derivado do petróleo) e 5% de diesel renovável, também chamado de diesel verde. As distribuidoras farão a adição dos 10% de biodiesel éster, conforme estabelece a legislação atual.

O diesel verde ou renovável é um biocombustível avançado, quimicamente igual ao diesel mineral, só que produzido a partir de matérias-primas renováveis, como óleos vegetais, gorduras animais ou até mesmo óleo de cozinha usado. Ele pode ser produzido em unidades industriais concebidas especificamente para sua produção, ou por coprocessamento em unidades de hidrotratamento já existentes, nas quais a carga da unidade é feita com diesel mineral misturado aos óleos vegetais.

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